tag:blogger.com,1999:blog-297080002024-03-13T17:07:32.094-07:00Óculos de Cebola"Album buyers are connoisseurs of the exceptional, not librarians of the infinite."
David Sheppard, Mojo Magazine.cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.comBlogger75125tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-38306565813772161202011-10-09T12:43:00.000-07:002011-10-09T12:43:35.276-07:00Stevie Maravilha<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkwPaEcpAIKHAVAvajza9MPRjTZSw5Elodq0_7Y2d0-jaB2HBqbl4aVV_3KCRmMEvY9tOIhPrSXEgRrcecjzPtwEJL20nvLCShaF4Eck3nUkYXken8Y5q0Ml4gnoigZVLKS4Go/s1600/stevie-wonder-se-apresenta-pela-primeira-vez-no-brasil-na-quarta-noite-do-ron-in-rio-2011-30092011-1317359556701_1920x1080.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkwPaEcpAIKHAVAvajza9MPRjTZSw5Elodq0_7Y2d0-jaB2HBqbl4aVV_3KCRmMEvY9tOIhPrSXEgRrcecjzPtwEJL20nvLCShaF4Eck3nUkYXken8Y5q0Ml4gnoigZVLKS4Go/s320/stevie-wonder-se-apresenta-pela-primeira-vez-no-brasil-na-quarta-noite-do-ron-in-rio-2011-30092011-1317359556701_1920x1080.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Por: Nei Bahia</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;">Vou
começar logo com uma confissão: não fui ao Rock in Rio, fui pro show de Stevie
Wonder! Antes teve Joss Stone sensacional, mais eu peguei avião, ônibus, van e
o que mais precisasse pra ver o ele, que pra muitos, e eu me incluo no grupo, o
maior artista vivo da música pop ( ...sorry Paul..) ou como disse meu amigo
“The Flash” quando eu falei que iria: “ ...na liga que Stevie Wonder joga, ele
bate escanteio e corre pra cabecear, porque não tem ninguém pra jogar com ele,
nem de brincadeira....”. Quem vi o show pela TV confirmou, viu como é fácil pra
ele fazer aquilo que deixa nós mortais de queixo caído. Ele não tocou todas as
jóias, até porque não dava pra ficar lá até depois do sol raiar, mais teve “Sir
Duke”, “Higher ground”, “ Another star” , <span style="background: white; color: black; mso-themecolor: text1;">“You are the sunshine of my life”, "Do I do",
"Don't you worry about a thing", "I just called to say I love
you", “My cherie amour” e “Isn't she lovely”, e pelo menos uma surpresa;
um cover de Michael Jackson, "The way you make me feel"</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: black; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;">, </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: black; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;">melhor que a original com
certeza. Surpresa também foi o chamado
do próprio Stevie pra Janelle Monáe fazer a parte final do show junto dele, com
direito a “Superstition” e tudo. Ela segurou bem demais, mais o sorriso de
orelha a orelha mostrava que ela se sentia no céu. Teve também a parte
brasileira , com “Garota de Ipanema” em versão bilíngüe e um improviso de “Você
abusou” que eu já tinha visto em uma
entrevista a muitos anos Stevie cantando, ele parece adorar a música não é de
hoje. A banda é um capitulo a parte; 2 guitarristas com groove acima da média,
os backings perfeitos e mesmo com 2 tecladistas nunca “sobrou” nada, os
arranjos fizeram o que deviam fazer. Um suma, noite nota 10!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: black; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;">Em tempo; se quer saber que
parte do show eu chorei, melhor perguntar que parte eu não chorei!!</span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></div>
cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-32477800644170779152011-10-05T09:01:00.000-07:002011-10-06T06:04:21.546-07:00Soul in Rio Pt 1<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg71bNF2AWwl_CArJKjfIO1OHXU1F4SKYK_-8ODonuBhB10GY2Yz89SZJCuNlIVGfblkO9YJe0njGGd1e4v2ihgdFZ_PcrnSqwcOhyphenhyphenmHmLRiS5nRVqZwiQ48OjATLGWcZXhmpsi/s1600/cantora-rock-bagarai.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg71bNF2AWwl_CArJKjfIO1OHXU1F4SKYK_-8ODonuBhB10GY2Yz89SZJCuNlIVGfblkO9YJe0njGGd1e4v2ihgdFZ_PcrnSqwcOhyphenhyphenmHmLRiS5nRVqZwiQ48OjATLGWcZXhmpsi/s320/cantora-rock-bagarai.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif;"><b>Por Nei Bahia</b></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif;"><b>Pra começo de
conversa: um festival do tamanho do Rock in Rio não pode dar ouvidos a puristas
na formação do set, se não as contas não fecham. Falo logo isso até pra
perguntar uma coisa ; Stevie Wonder também não é Rock, mais ninguém se atreve a
dizer que ele está no lugar errado? Tem coisas estranhas lá , mas é muito
melhor estranhezas e incoerências que acontecem do que perfeições que não
passam de devaneios. Os anos me ensinaram muito bem isso.<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif;"><b>Joss Stone não é uma
cantora, é um sonho de consumo; linda, simpática, carismática, tem um sorriso
encantador e canta como isso fosse a coisa mais fácil do mundo. A estranheza,
uma das várias do festival, o fato de estar no palco secundário ( batizado
"Palco Sunset") no fim da contas acabou sendo uma vantagem para quem
admira a ruivinha com voz de negona. O show correspondente ao novo
"LP1" parece ainda estar em gestação, então as musicas foram sendo
colocadas no set de uma forma natural, o que deu ao show um ar de jam de fim de
tarde. A competência da banda ajudou demais e Joss teve clima até pra reclamar
do cabelo (....COMO?) e tomar chá enquanto decidia as músicas a cantar e reger
a platéia, com uma profusão de gatinhas da fina flor da sociedade carioca
balançando na Soul music, isso mostra que nem tudo está perdido. O show acabou
sendo curto pois o palco principal já estava pronto para a primeira atração da
noite, uma celebração necrófila que eu vou fazer de conta que não existiu.<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif;"><b>Sendo assim, parti pra
sentir o terreno. A área do festival não se distingue do que se vê e ouve falar
nos festivais, sempre lanchonetes para muitos gostos ( pra mim ainda falta uma
franquia nacional de abará e acarajé) , mais quem não tem cão caça com
churrasco de gato. Pelo menos o chope estava gelado, pois vinha de um
caminhão especial, semelhante ao que foi sensação no RIR 1985 ( sim, estive
aqui antes....), e a tal Rockstreet, uma réplica da Bourbon street de Nova
Orleans, onde em um coreto se apresentava uma banda de Soul-funk que roda a
cena local de clubes e bares da lapa e afins, liderada por um cantor e
guitarrista e uma cantora de nacionalidade americana. Quem queria dançar tava
se lavando, e até "I feel for You" de Chaka Khan apareceu, canção que
poucas cantoras tentam pois o tom é altíssimo. Além disso, um espaço reservado
à musica eletrônica funcionando até depois do fim do shows, era o local
reservado para quem passou do ponto na aplicação e precisará de um local onde
liberar energia até um pouco mais tarde.<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif;"><b>Partindo finalmente para o
palco principal, começa o show de Janele Monae, que Cebola já tinha me avisado;
" è quente, pode ir sem medo”. Pois, como sempre a dica era quente e foi o
show mais "show' do dia, com roteiro, figurino que até o técnico de som
usava ( eu assiti o show ao lado da housemix) ela fez algo muito difícil de se
executar; uma apresentação ao mesmo tempo bem ensaiada e calculada, mais sem
perder a emoção. Covers de Prince e Jackson 5, e apesar de não possuir uma
garganta do outro mundo, canta com elegância mesmo quando solta seu lado James
Brown, que alías é predominante. Poderia ser uma oportunidade para as pessoas
entenderem o verdadeiro significado da palavra FUNK. No fim ela desceu do palco
e foi pelo corredor da segurança até a Housemix, chegando bem perto de onde eu
estava. Olho vivo em Janelle, ainda vai ficar melhor do que já mostra.<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif;"><b>Mistério, esse é a minha
definição pra o Jamiroquai. Ta tudo lá: hits, banda nota 10, grove, ..........mais tá faltando algo!!! O público
deles é grande e super informado, cobraram várias músicas que tocaram em rádio no
Brasil ( ..falei no Brasil, não na Bahia ...) em suma, foi animado, bem tocado,
a galera dançou, curtiu as imagens do telão, tiradas do clips da banda, o
visual de Jay K é tão sem noção que acaba ficando simpático, mas falta alguma coisa.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-39202037247636311432011-09-30T05:51:00.000-07:002011-09-30T17:26:58.799-07:00Sem medo e delírio no Rio de Janeiro Pt 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ8j8WpCvM_toeQS99eXFRfcJbpYbIYaqmGA8GIjxMSenbnJhxhDKS6AT3Yuk9wYXtEoMgerBSOYAgQ1DKYL2CI4EabF0WixXMzf1e4ZW-rW3xLsp6bIL9aBWGxXLswiq2UqTJ/s1600/261050041.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ8j8WpCvM_toeQS99eXFRfcJbpYbIYaqmGA8GIjxMSenbnJhxhDKS6AT3Yuk9wYXtEoMgerBSOYAgQ1DKYL2CI4EabF0WixXMzf1e4ZW-rW3xLsp6bIL9aBWGxXLswiq2UqTJ/s320/261050041.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Cabeça motorizada</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></b></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Por: Cláudio Moreira</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Abri corajosamente
caminho pelo gramado sintético já anteriormente vomitado em algum ponto pelo
escriba e fiquei lá na frente. Era chegada a hora do show que me levou para a
Cidade Maravilhosa: Motorhead. Me preparei para encerrar minha saga roqueira
como se fosse morrer naquela noite ou coisa que o valha. O que queria era dizer
para mim mesmo: nunca mais vou passar esse perrengue!!!! Como “puta velha” de
grandes shows que sou, já conhecia o cenário de afetações e arrebatações ao meu
redor. Respondi com um empurrão num mané punk de boutique que estava incomodando
me empurrando e levantei com doçura uma garota desmaiada. Sim, era a hora
esperada de ver pela terceira vez na minha vida Lemmy e cia justificarem minha
presença ali na zona oeste carioca rodeada de serra de Mata Atlântica, favelas,
condomínios e pistas de alta velocidade. Estava num estado de espírito em
sintonia comigo mesmo e abençoado pelos desuses da música. Nada podia me
atingir, pelo menos naquele metro quadrado. Lamentei a falta de meus amigos de
coração da Bahia que poderiam estar ali comigo (alô Cebola, Marcio e
Júnior!!!).</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Lemmy Kilmister, Phil
Campbell e Mikkey Dee entraram no palco gigantesco sem artifícios cenográficos
e pegaram seus instrumentos para mais um dia (ops, já era noite!) de trabalho
mandando direto nos meus peitos “Iron Fist” seguida de “Stay Clean”. A partir
daí com o coração e mente impregnados do grito primal da música que sai da alma
vibrei feito um animal sem perder a ternura. No solo de bateria, olho para o
céu e agradeço toda força cósmica superior por ter conseguido me ajudar a
chegar ali (quase a viagem não rola por interferências de forças ocultas) na
beira do palco para me despedir em grande estilo do meu amado rock and roll. A
catarse estava instalada e quem estava ali ou tinha virado “irmão de fé” ou era
algum babaca fazendo pogo. Foi pouco mais de uma hora embalada pelos caminhos
musicais barulhentos belíssimos já conhecidos da trupe comandada por um senhor
inglês de mais de 60 anos. Antes da banda se despedir, já tinha gritado com a
voz embargada de emoção todos “rock and rol!!!l” “Lemmy!!!” e “Motorhead!!!”
que o “pé de ouvido” dos que estavam na minha frente poderiam ou não agüentar. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Quando a cabeça
motorizada (não a minha, a banda mesmo!) foi embora, saí daquele turbilhão de
mansinho, meio melancólico, feito criança com a alma lavada. Sinto uma onda
interna me pegar e vomito novamente (será que estou doente?!), só que dessa vez
nos pés calçados de algum jovem bem nascido. Alguém me segura, pergunta se
estou passando bem e eu respondo que sim (ele nem imagina o quanto, apesar da
aparência!). Mas registrei no coração que ainda rola alguma irmandade no rock.
Sozinho, com discretas lágrimas nos olhos e em silêncio percebo o rito de
passagem. Deixei bem ali na frente do palco toda energia que me restava daquele
adolescente tímido que ouvia sozinho no quarto seus LPs de rock and roll. Sabia
que o que viesse em diante naquela noite seriam bonus tracks. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Bebo uma água mineral
esgotado e me dirijo ao banheiro para recobrar as forças. Saio dali para
comprar uma camisa oficial do Motorhead para o filho da minha ex-mulher, me
sentindo passando o bastão para o capetinha. Quero guardar a camisa na loja
para não perder na bagaça. Meus olhos passam sinceridade e uma vendedora
carioquinha linda com aquele sotaque da Zona Sul foi com minha cara (“deixa
comigo baiano!”), pois segurou o produto num canto da loja para eu efetuar a
compra no fim do último show. Antes de ir, fico olhando a área vip e me lembro
sem saudades das mordomias dos meus tempos de jornalista cobrindo camarotes no
carnaval de Salvador. Lugar de dionisíacos é no gramado. E meu rock é
sagrado, mas não deixa de ser profano. Camarote é coisa de apolíneos. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O meu cartão de
débito me faz “existir” na meca de consumo do Rock in Rio 4 e pego mais
tíquetes de chopp (“to passando mal...!” de novo e sempre) na Rockstreet, onde
já me sinto em casa e já pressinto uma ponta de saudade do clima do local.
Resolvi ver o show do nu metal de máscara. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Verdade de alma – A
banda dos americanos de macacão vermelho e máscaras engraçadas nunca foi minha
praia, mas tomei uma surra dos rapazes. Cheguei a conversar com algumas pessoas
na Cidade do Rock como foi que o Motorhead tocou antes deles no festival.
Achava um desrespeito. O Slipknot fez um show sincero, arrebatador e
emocionante mesmo para um roqueiro de 40 anos. Comecei o show lá atrás e fui
fisgado pela sinceridade e catarse musical deles. No final, estava aplaudindo a
banda de coração. Tomei uma lição. Nunca falei mal da banda, mas era neutro em
relação ao grupo. Agora, já sei dos elogios que tenho guardado para eles na
ponta da língua. No intervalo, mergulho na Rockstreet em clima de despedida e
fui até a Tenda Eletrônica, que estava com umas modelos deliciosas em várias
plataformas futuristas hipnotizando a todos, que “babavam” (eu incluído,
claro!) sem piscar o olho. Muito lindo de ver todas aquelas modelos meio space
rock carnavalescas. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Metal Militia</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> – O
Metallica sabia que a maioria do público foi ao Rock IN Rio 3 naquela noite
para assisti-lo e entraram no palco cuspindo fogo no palco depois de dois
excelentes shows do Motorhead e do Slipknot. Deram tudo repassando furiosamente
o repertório do meu álbum predileto deles (Ride the Lightning). Essa é uma
banda que conheci pelas mãos do amigo Marcos “Babau” Biondi nos idos 84/85 e
lhe sou eternamente grato. Dali até o final do show, foi uma pancada só,
entremeados com momentos de leveza pesada, que encerrou, sem dúvida nenhuma, a
melhor noite do festival mesmo antes do seu término. “Rastejei” como bípede
para pegar a camisa de Israel e depois até o ônibus, onde encontrei graças ao
divino maravilhoso meu amiguinho em estado de graça. Fui “carregado” para
dentro do ônibus, pois parecia que já estava nas últimas energias vitais da
minha existência. Quando pensava que iria descansar em paz, uma pra lá de
simpática capixaba inverteu os papéis da relação humana me obrigando com sua
doçura a ficar acordado até ela saltar na Tijuca. O dia 26 de setembro de 2011
ainda não tinha nascido, mas uma página definitiva do meu idealismo artístico tinha
sido virada para sempre. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Minha anunciada
despedida como platéia do rock and roll começou em 2010 com o Rush e parece ter
terminado nessa noite mágica de 25 de setembro de 2011. Mas, tudo muda quando
acontece algo que toca a alma do velho roqueiro. Se o Black Sabbath e Van Halen
fizerem tours de despedidas passando pelo Brasil, lá vou eu de novo para o
túnel do tempo das minhas emoções vintage rock and roll renovadas pelo</span> <span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">aqui e
agora e pelo eterno desejo de não deixar de viver a vida. Obrigado Rio!!!!!!!!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com32tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-57934734117670673422011-09-29T15:08:00.000-07:002011-09-30T06:08:06.492-07:00Sem medo e delírio no Rio de Janeiro Pt 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-xCQjB8ZlyAHJRiqTwfUP6A0VpQOwv7de-vuqGLqnTkAdj2c7SinnN06O2tCCyWPkqI2nddMxIu8_ngibYxcRkMVomz4ROAaT3e4UZ2opp9q8FcZMveRrgEJjNkOLrEuqRSkn/s1600/25set-palcomundo-motorhead1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-xCQjB8ZlyAHJRiqTwfUP6A0VpQOwv7de-vuqGLqnTkAdj2c7SinnN06O2tCCyWPkqI2nddMxIu8_ngibYxcRkMVomz4ROAaT3e4UZ2opp9q8FcZMveRrgEJjNkOLrEuqRSkn/s320/25set-palcomundo-motorhead1.jpg" width="213" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 20pt;"> <span class="Apple-style-span" style="color: black;"> <span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b> </b></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Alma motorizada</span> </b></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Perdendo a noção na minha despedida da esbórnia
rock and roll </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Por: Claudio Moreira</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br />
<br />
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Quando decidi ir ao Rock in Rio 4 passou pela minha mente as emoções da
minha passagem pelas edições anteriores de 1985, 1991 e 2001. Se, no primeiro,
eu era um roqueiro pueril de 15 anos emocionado por ver meus herois, no
segundo, eu queria era estender minha paixão pelo rock a uma boa dose de
esbórnia; no terceiro, tentava acender a velha chama do bom e velho rock and
roll, mas me esbarrei num anticlímax devido à aura plastificada da edição.
Dessa vez, é diversão (apenas no segundo, morava na Cidade Maravilhosa).
Buscando o resto da minha energia vital fui de mala e cuia para as terras
cariocas, não sem antes garantir um ônibus de primeira classe para chegar e
voltar da Barra da Tijuca (aos 42 anos resolvi encarar a empreitada como uma
despedida existencial dessa entrega de se jogar na estrada sedento por
música.No primeiro, a aventura de ônibus foi uma atração existencial à parte
para um adolescente solitário, mas agora eu queria mesmo era conforto). Na
companhia de um novo amiguinho pianista de 19 anos, cheguei na fila do RioCard
todo excitado em fruir aquele dia de rock and roll ao meu jeito, sob minha
ótica de roqueiro nosferatu anti-colonizado.No caminho, já passava e revisava
com meu novo companheiro a primeira formação do Deep Purple e contava história
de Raul Seixas e do rock baiano só para saciar a curiosidade do rapaz e marcava
ponto de encontro dentro da cidade do rock (sabia que iria me perder dele, pois
eu estava responsável por levá-lo, mas sabia que era ele quem iria me trazer de
volta devido ao meu previsível estado de bagaço, que seria certo como o “we are
motorhead, we play rock and roll!!!” de Lemmy no início do show do Motorhead)</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Na fila, faço camaradagem com três cariocas homônimos e nos enturmamos
até a Cidade do Rock e não deixo sempre inesperadamente de surpreendê-los gritando
o nome deles para que os três se virassem ao mesmo tempo sem saber exatamente
com quais dos três eu queria falar mesmo, num clima de gargalhada generalizada
no “buzu” de luxo. Na Barra da Tijuca, evangélicos seguravam faixas dizendo que
um mundo melhor só é possível sem droga. Bela mensagem, sem dúvida, mas
esqueceram que citar que droga mesmo era grande parte da programação do
festival. Reclamações gerais dos metaleiros dizendo que queriam mesmo era irem
para o inferno. Senti o clima de amantes de RPG no ar e sorri ao lembrar que
estava com uma camisa branca do Motorhead (ainda bem, pois detesto ser
confundido com nerd, ainda mais os de linhagem “from hell”!)</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Ao chegar Cidade do Rock parti direto para o abraço com os vendedores de
latinhas (sempre com minha senha ‘to passando mal, uma cerveja urgente!’) e o
consumo acelerou em doses para lá de speed metal. Todos na fila imensa se
divertiam com os vôos rasantes do helicóptero da PM atenta ao menor sinal de
arrastão que não rolou, passagem de carros da Polícia Federal e o escambau (mas
não vi sinal de cães farejadores). Sotaques de todo Brasil garantiam a babel da
irmandade roqueira que estava num vem para lá e para cá. Quase fomos brindados
com um strip de uma moça nos ombros do namorado, mas ela amarelou. Recebi uma
educada chamada de atenção da polícia carioca por ter urinado no mato (no que
falei educadamente que eu era um ser da mata mesmo, quase um saci pererê!) e a
simpática presença de pessoal da comunidade vizinha me lembrou que estávamos no
“Rio de ‘Janeura’”. Entro na Disneylândia do Rock dos meninos de palyground sem
saber o que me esperava. Nos primeiros passos, recebo a resposta espiritual
enviesada à minha dúvida existencial com uma inesperada vomitada básica na
grama artificial de Medina (será que o almoço me fez mal?!) para susto do meu
pupilo, me olhando com olhos arregalados e segurando um generoso copo de água
mineral (“qual é primeira formação do Deep Purple? Bom menino, já
aprendeu mesmo!”). Não perco muito tempo explicando minha imunidade diplomática
em se tratando de boemia para o garoto e abordo um ambulante que vendia chopp
com um tipo de engenhoca com mangueira, antes de me refazer do susto dos R$6,50
cobrados pelo copo de 300 ml. Tentei convencê-lo sem sucesso a me acompanhar para
me servir até zerar o galão. A essa altura, o colega de rock já me chamava de
guru e eu alertava o “fantasminha camarada” (na serra fluminense não se
pega sol, não?!) para a rima em voga na Bahia... </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O Palco Sunset era um flashback indisgeto na minha cabeça. Matanza com
seu ogro ruivo à frente nunca foi nenhum Motorhead brasileiro para mim e
continuei bocejando até o velhos bangers do Korsuz (exceção apenas a canja do
guitarrista dos Dead Kennedys) terminarem o show e eu perceber que todos
caminhos levavam à Jazz Street sob a resistência de meu pupilo, que conseguiu
encontrar um amigo dele. Foi a deixa para dar uma esticada (ops!) ao banheiro e
encontrar emocionado numa esquina um velho</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">chapa dos tempos de Rio. Fomos direto para a Rockstreet ver o show no
coreto de uma dupla de pianistas americanos e mais um baixista brasileiro
arregaçando com lista de clássicos de rock, blues e muito boogie woogie. Um
barato atemporal realmente transgressor. Depois, horas depois, encontrei os
americanos e os abracei elogiando suas performances. O mais velho tinha 80 anos
e o povo puxou o coro (“viagra, viagra, viagra!!!”) e ele dançou possesso pelo
palco. Mais rock and roll que qualquer banda de emo e de metal juntas.</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Depois, no mesmo coreto, foi a hora e a vez do guitarrista argentino
naturalizado brasileiro Victor BIglione (que tocou no A Cor do Som no
lugar de Armandinho).Aí o bicho pegou mesmo com a cerveja alcançando
temperaturas nórdicas e o clima esquentando. O cara debulhou num repertório
jazz rock violento botando a platéia na mão com direito a final com cover de
Miles Davis e guitarra com distorção para a platéia (peguei nela inclusive
fazendo aquele grim!!!!!). Showzaço com direito a vários “uhus!!!” puxados pela
massa iniciados por mim. Respirei fundo, aspirando liberdade, e encarei a fila
de chopp para me abastecer falando pelos cotovelos. Me enturmei com um pessoal
do Rio Grande do Sul “bah tchê!” e consegui passar o tempo na fila numa nice
para comprar 10 fichas. Uso novamente a senha de “tem um cara passando mal,
urgente, me dá um chopp aí!!!” para conseguir todas as vezes agilizar meu
atendimento. Sacolejando pela minha querida Rockstreet que mais parecia uma
passarela de gatas de todas idade e senso de moralidade variados me perco entre
olhares, sorrisos e meus gritos de “Allman Brothers!!! Rush!!! e outros
dinossauros para cada camisa de banda do meu coração que passasse por mim (teve
uma menina com uma do Thin Lizzy, que jurou que gostava de Phil Lynott e sua
turma antes do Metallica regravar “Whiskey in the jar” e eu, claro, que estava
mais do que disposto a acreditar em tudo que ela falasse). Fiquei jogando
conversa fora (ou seria dentro?!) com a turminha dela quando recuperei o fôlego
em mais uma ida ao banheiro para dar de cara num bar com um grupo meio família
“Do,ré, mi” tocando e cantando classic rock. Fui para frente e puxei a massa
com urros de uhu! (resultado, eles falaram que foram chamados para se
apresentar no coreto nos outros dias do festiva e tiraram fotos da platéia
recém conquistada). Num lado, um bardo solitário puxava no violão e gaita um
repertório digno recheado de Neil Young, Pink Floyd e o escamabau. Num clima de
confraternização (ou será que era só eu que estava assim?!) fiz meu sinal de
dedinho empenado junto a um cara todo pintado de ouro se fazendo de múmia para
arrancar aplausos gerais e um sorriso de canto de boca do “paralisadão” (a essa
altura as fichas de chopp terminavam e eu achava animadinho que os aplausos
eram todos para mim mesmo!). </span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Recuperando um pouco a noção e segurando a onda,
lembrei que estava ali pelo rock pesado e resolvi dar um pulo no Palco
Principal e no Sunset (não necessariamente nessa ordem) só para rejeitar os
riffs do Angra, Sepultura, Gloria e Coheed and Cambria. Depois de tentar,
frustado, achar o amiguinho no ponto de encontro, voltei para os braços de
minha já íntima Rockstreet, onde o ambiente cultural era dos melhores e a
esbórnia estava instalada em clima de carnaval rock and geral (nesse
momento já me abraçava sabe deus lá com quem, tirava fotos com yyz e
participava de rodas de conversas nonsense desse e de outros mundos beirando a
comunicação tribal e a Física Quântica). Vejo uma bandeira da Argentina e
gritei “Viva Pappo!”, encostei, bati um papo com os hermanos e depois mudei de
ares porque tinha um compromisso com o Godfather.</span></span><span style="color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-90361941102331650622011-09-28T09:04:00.000-07:002011-09-29T18:37:20.064-07:00Cápsulas de cebola<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvTXs30ivnfyewN10AHHYOVraCnNEuquyRpruMCWydq0kd6zcxjLGUgzreM9fxw9WXjluQMWmCCMv7XVyAi5G2rL1OVnD9fTCEKdWoUWy5ovl-2V4DDY2Kg2ES6w77sDeCe9D0/s1600/capsulas_ouro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvTXs30ivnfyewN10AHHYOVraCnNEuquyRpruMCWydq0kd6zcxjLGUgzreM9fxw9WXjluQMWmCCMv7XVyAi5G2rL1OVnD9fTCEKdWoUWy5ovl-2V4DDY2Kg2ES6w77sDeCe9D0/s320/capsulas_ouro.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mas quem foi que disse que o faz-me RIR já foi diferente? desde que eu me entendo por gente, sempre foi assim. Em 85 meio mundo reclamava de Elbas e Kids diversos. Hoje os judas são nx zero à esquerda e Claudinha (mas que pernas) Leite. E, como em 85, ainda tivemos uma grande noite para os metal-lovers, com performances digníssimas de Motorhead, Mettalica e, por que não, até do Slipknot. Mas, atenção garotos. O show mesmo, que me faria ir até lá só pra rir e chorar de prazer...Esse foi o nosso tio Elton John. Só vi depois no <a href="http://www.youtube.com/watch?v=FcS25R6nj4k">youtube</a>, mas posso dizer: Que inveja de quem estava lá. Agora é esperar mr. Stevie Wonder. Promessa de outro ponto altíssimo, por Tutatis. </div>
cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-55016074472269635302011-09-28T08:02:00.000-07:002011-09-28T08:24:31.249-07:00Sim, estamos de volta!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjznB6N8qWOPRQVTaf3RYuW4yy4hZgu4LylT9Y4ltpySaM5VItg-6VdYIK_LrctK_AmAYrwncqAy8JnI0BhnHVjJzG0iI8b6Nk7Qa13f0HZBrzPerxfU-u_PILojSqEDqolw0lZ/s1600/coming-soon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="291" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjznB6N8qWOPRQVTaf3RYuW4yy4hZgu4LylT9Y4ltpySaM5VItg-6VdYIK_LrctK_AmAYrwncqAy8JnI0BhnHVjJzG0iI8b6Nk7Qa13f0HZBrzPerxfU-u_PILojSqEDqolw0lZ/s400/coming-soon.jpg" /></a></div><br />
<br />
Meu blog zumbi está de volta, incautos. Em breve texto do brother from hell Claudio Moreira, sobre sua apoteótica passagem pelas terra cariocas, no faz-me RIR festival! Esqueçam mr. Hunter Thompsom. Em breve...Aviso assim que rolar.cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-49112258309714143882010-08-21T06:47:00.001-07:002010-08-21T17:00:07.949-07:00Mark Hollis<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3s_G-OMEj6745CKcFzTtlIvyfg7Dm-vmh99fAkqAbUTFAu9PzgMWxBZYTDPKIyxX1an-JXKwlVeA10-Gfi0rYpBybC5bTcQwJNgN6BBK7ZTVfPuMEZPZ_CfWxp6SpdZxGmrO5/s1600/Mark+hollis.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3s_G-OMEj6745CKcFzTtlIvyfg7Dm-vmh99fAkqAbUTFAu9PzgMWxBZYTDPKIyxX1an-JXKwlVeA10-Gfi0rYpBybC5bTcQwJNgN6BBK7ZTVfPuMEZPZ_CfWxp6SpdZxGmrO5/s400/Mark+hollis.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5507859575140975682" /></a><br />
Por onde andará Mark Hollis? Esta é a pergunta que faz seus vários fãs. Eu incluso. Você acha que não conhece? Aposto que, se você tiver mais de 30, conhece esta <a href="http://www.youtube.com/watch?v=fntl0mK3fzY">aqui</a> . Mas esta canção é apenas um lado da grande (mas não tão reconhecida como tal por aqui) Talk Talk. Quando se fala nesta banda, a imagem que nos vem à cabeça, é aquela de bandas de sintetizadores pop dos anos 80. Eles foram também isto, embora com uma qualidade e inteligência bem mais aguda do que a maioria de seus pares. O hit It´s my Life é uma prova de como uma banda pode fazer um hit e manter sua dignidade. Reconheceram? Não? Não importa, vamos adiante.<br />
Depois deste hit, estourado na Europa em 86, a banda solta o divisor de estações (não precisam perdoar o trocadilho...por que todo mundo pede perdão por um trocadilho? Que saco!) The Colour of Spring. Com participação especialíssima do soberbo Steve Winwood (ex-Traffic) pilotando o órgão em quase todas as canções, além do multi-instrumentista Tin Friese-Greene, escudando Mark hollis na composição e produção, o álbum estourou outro hit, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=UqCBnLO_jqk">I Don´t Believe in You</a>, onde percebemos agora um paulatino distanciamento da preponderância dos sintetizadores, trocados, mas não completamente, por instrumentos “de verdade” (isso NÃO é juízo de valor, pessoas!). Nesta música, e no disco como um todo, as influências declaradas de Mark Hollis tornam-se mais evidentes : Can, Jazz vanguardista, experimentalismo com texturas e extruturas musicais, um certo minimalismo, em suma, tudo aquilo que, bem mais tarde, seria rotulado de pós-rock. <br />
Mas aí...<br />
Acontece que a gravadora dos caras, empolgada com sua escalada nos charts, resolve dar carta branca para Sr. Hollis e seus asseclas. Os dois discos seguintes, Spirit of Eden (88)e Laughing Stock (91) atingem o ápice do experimentalismo da banda. Mark Hollis, o gênio da máquina, e Tim-Friese-Greene, seu braço direito e esquerdo destroem clichês e torcem mentes em dois discaços, desses pra se ouvir de mente aberta, de preferência à luz de velas, em completo silêncio e atenção. Não dá pra você entendê-los fazendo a barba ou retocando a maquiagem (ou os dois). <a href="http://www.youtube.com/watch?v=BHUDNZD5N88&feature=av2n">I Believe in You</a> é uma grande canção deste disco. Ambiência, texturas, silêncios, melodias frágeis, refrões esparsos...nada de convencionalismos. O problema é que a EMI se assustou com os rapazes (mas qual é o problema destes caras?!!) e passou a cobrar uma maior “responsabilidade” comercial. Aconteceu algo parecido, nos anos 90, com uma banda que percorreu caminhos semelhantes. O Wilco. Lembram de Yankee Hotel Foxtrot? Pois então. Na raiz dos "problemas" das duas bandas, podemos encontrar origens iguais, o kraut rock do Can, principalmente e a total liberdade estética provocada por um anterior sucesso comercial (no caso do Wilco, o disco Summerteeth, grande sucesso). Óbvio, a solução foi idêntica. Assim como o Talk Talk abandona o barco da EMI pra se juntar à Polydor, o Wilco se manda da Warner para a Nonsuch por conta própria e risco. E pela Polydor, o Talk Talk lança o disco mais experimental, o Laughing Stock. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=O9HsGsB-MCM">Aqui</a>, um bom exemplar deste cd. <br />
Mark Hollis é um daqueles de rara estirpe, que nunca se deixou intimidar por pressões do mercado. Soube, na verdade, se aproveitar dele, de forma inteligente e criativa, visto que os dois primeiros discos do Talk Talk são também muito bons, só que numa praia mais comercial. Synth pop de primeiríssima grandeza. A banda acabou, por razões nunca bem explicadas, depois do Laughing e, apenas sete anos depois, ele lança o seu único disco solo, por sinal, brilhante também, na mesma praia sonora da trilogia abençoada do TT. Depois disso, o homem sumiu do mapa musical. Nada de shows, apenas participações esporádicas com outros artistas, e só. Uma pena. Bandas como o já citado Wilco, na sua fase mais experimental e Radiohead devem muito à coragem e criatividade deste que é um ídolo pessoal. Por onde andará mr. Mark Hollis?<br />
<br />
Sergio cebola Martinezcebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-34281151021235120282010-03-24T06:10:00.000-07:002010-03-24T06:15:26.899-07:00Eita porra!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9Ykl8gVDZs9wmW8vhwBvkvoajgaxLMJdsiZ9Yf-RWlIVM5INEUfJ20SddEP9rn2al3wCT9_QW9L305aeW88UpnGsoYF2SgtsAH7KKel8ikEl3buN1lpodk_89jEdVAq0O-JS/s1600/bdrock.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 318px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9Ykl8gVDZs9wmW8vhwBvkvoajgaxLMJdsiZ9Yf-RWlIVM5INEUfJ20SddEP9rn2al3wCT9_QW9L305aeW88UpnGsoYF2SgtsAH7KKel8ikEl3buN1lpodk_89jEdVAq0O-JS/s400/bdrock.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452187286751564946" /></a><br /><br />Banda de Rock Triste, agora com nova formação: Eu mesmo na vox, Toni Oliveira na guitarra, Alex Augusto também guitarra mais teclado, Nuno "chuck Norris" Ricardo, no baixo, Juliano na batera. Tocaremos com a Banda de Rock, comemoraremos o aniversário do seu guitarrista, meu irmão, Candido, teremos a participação de Dj Potato pilotando pick ups...vai ser uma festa da porra! Compareçamcebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-25941939498590906592010-01-31T07:57:00.000-08:002010-01-31T09:01:34.192-08:00Dia doooiss, Fevereirooo! FEEELGOOOD!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv2QuT0z48g5GG_OZ1ryl2wjTEwyV1k4IMkiG29iGo5WSB17zQwcjIouy1cAKVhROi4q8L6jNLlmeoZzy4xabl862uCxz4lX1NxQWUczICNeV-S_MmuQwQ8f1Of8kR83w253cG/s1600-h/oil_city_confidential.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 297px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv2QuT0z48g5GG_OZ1ryl2wjTEwyV1k4IMkiG29iGo5WSB17zQwcjIouy1cAKVhROi4q8L6jNLlmeoZzy4xabl862uCxz4lX1NxQWUczICNeV-S_MmuQwQ8f1Of8kR83w253cG/s400/oil_city_confidential.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432933701270339938" /></a><div style="text-align: left;">O filme sobre a absolutamente fabulosa Dr. Feelgood finalmente estréia neste dia 2 no Reino Unido. Quanto tempo será que terei que esperar para assistí-lo?</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Amo esta banda, e já estou na ansiedade total pra assistir a este filme de Julian Temple, diretor de muitas e belas contribuições ao rock ´n´ roll, como The Great Rock ´n´ Roll Swindle e Joe Strummer, The Future Is Unwritten, só para citar dois exemplos famosos. O trailer promete muito. Podem conhecer a história da banda neste <a href="http://www.beatrix.pro.br/mofo/dr.htm">link</a> . O trailer do filme, <a href="http://www.traileraddict.com/trailer/oil-city-confidential/trailer">aqui.</a> </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Down By The Jetty, Malpratice e Stupidity (live ) os álbuns fundamentais para comprar (baixar) e aprender. </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">E <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Yimn3Y19R-A">aqui,</a> um clássico dos caras. Tenho este show em dvd para aqueles que se interessarem em assistir a uma das melhores e mais energéticas performances de rock ever!! Wilko Johnson destruindo na sua telecaster, Lee Brilleaux e seu olhar psicopata... De chorar, caras. Que banda!!</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Sergio Cebola Martinez.</div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-60425879930610990582010-01-23T05:22:00.000-08:002010-01-23T05:42:44.699-08:00Cd está morto! Viva o cd!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgacX3QNvnDvJC9i8h3xA6nFgg-aegXbv9ad4Xry3oqMS71xBy0O1AWqfthpSIE_yDAMwOWU9H7tZL8Qjbmyka4bMyB9e04i4fyU1icnPO9oJa_m5b0sdAr7qOkMZ4fuKNoQEOT/s1600-h/deluxe-product-shot_V2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgacX3QNvnDvJC9i8h3xA6nFgg-aegXbv9ad4Xry3oqMS71xBy0O1AWqfthpSIE_yDAMwOWU9H7tZL8Qjbmyka4bMyB9e04i4fyU1icnPO9oJa_m5b0sdAr7qOkMZ4fuKNoQEOT/s400/deluxe-product-shot_V2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5429925228132023042" /></a><p class="MsoNormal">Acabou de chegar em minhas mãos esta edição de 40 anos do melhor disco ao vivo de todos os tempos: Get Yer Ya Ya´s Out! de 69, dos Rolling Stones. Sobre o tal apocalipse para os formatos físicos de mídia em áudio, bom, já parei de me preocupar com esta bomba e aprendi a amá-la. No final das contas, percebi que o que quer que as novas tecnologias tragam de facilidades e/ou destruição , não fará muita diferença pra mim mesmo. Continuo com os meus vinis e comprando mais. O mesmo com os cds e outro dia me peguei ouvindo umas fitas cassetes antigas que, incrivelmente, após 10, 15, 20 anos, não emboloraram e soam muito bem. Obrigado!</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Oh, caras, que prazer é sentir nas mãos esta caixinha fantástica retratada aí <st1:personname productid="em cima. E" st="on">em cima. E</st1:personname> que prazer é ouvi-la em glorioso áudio remasterizado e seus bônus maravilhosos. Com um dvd de menos de meia hora, mas que meia hora! Hendrix conversando com Keith no camarim sobre aquela guitarra transparente que ele usa nesta turnê, provavelmente a maior dos Stones e quem sabe a melhor e mais icônica da história do Rock ´n´ Roll. Aquela que acabou em Altamont, de graça,<span style="mso-tab-count:1"> </span>em um caos devastador, com direito à assassinato filmado à beira do palco, em frente aos caras atônitos e perdidos...assistam Gimme Shelter, please.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Tour de estréia do novo e soberbo guitarman, Mick Taylor, compondo o melhor ataque de guitarras da história do nosso rock ever! Retratado abaixo ao lado de outro guitarrista relativamente conhecido:</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-ioxAghtrj2kBQyyVSplmc-Fj9jHv5EmcnDtvAR5-R4bkn-Hi3P5KY4iMHCJ4vYo3Pklsn4C5uvcrFaropZBCrjzWhSiKwL-Y9vZk-hga09ZbOMlU-CmsK1VFoWP3BD20eUv6/s400/mtaylor.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 364px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5429925813860274866" /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Uma palhinha deste show: </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:10px;">http://www.youtube.com/watch?v=SUNT2-k3VtQ</span></p><p class="MsoNormal">Óculos de Cebola definitivamente de volta. Beijins & Abraçvs. </p><p class="MsoNormal">Sergio <i>Cebola</i> Martinez</p>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-64519878948294201442009-10-15T16:53:00.000-07:002009-10-15T16:55:29.521-07:00Noites Brancas!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixIyxw9dzdKC2cAZVI2cUxNifl1SR9Idjr8C0MX0gco1zdklT7_MAiwedRWxv3WrLBcVhF9FITa8vuD_EGMl85zjbctd6dg1-TiJq1_h0hIi6x83ro9D_i2JqXiT6eg4JvCnQt/s1600-h/WEB_TdeSeraphin.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 267px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixIyxw9dzdKC2cAZVI2cUxNifl1SR9Idjr8C0MX0gco1zdklT7_MAiwedRWxv3WrLBcVhF9FITa8vuD_EGMl85zjbctd6dg1-TiJq1_h0hIi6x83ro9D_i2JqXiT6eg4JvCnQt/s400/WEB_TdeSeraphin.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392979462261755906" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; ">Continuando a temporada Noites Brancas, A Theatro de Séraphin tocará na Groove, conforme cartaz. Candido Sotto de volta à formação da Theatro e Banda de Rock Triste ( alguém viu antes?) de volta à ativa. Desta vez contando com Apu tude e Toni Oliveira nas guitarras, Nuno Ricardo no baixo, eu na vox e mr. Juliano Queiroz pancando os tambores. No repertório, prediletas do Cure, Jesus and Mary Chain, Velvet Underground, New Order, Oasis, dentre outras.<br />It´s just rock n roll.</span>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-67136916703940708792009-07-26T10:26:00.000-07:002009-07-26T13:25:14.403-07:00A Síndrome do Hype (ou, Como eu descobri Jesus e aprendi a amá-lo)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc0pZY0Ca3K9TUREekxvxzxclvxScJ9lPL6DodBnrRH9Lp0aPriUkKWhKrSYnGAAaq9jFFvK4xDTHBEixJzlU6aCrDzxD7n7w6-6DDk3ZaZDmNl57okAeQEXU20Qs_lJJOGZpJ/s1600-h/JESUS.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362821561504309698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 237px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc0pZY0Ca3K9TUREekxvxzxclvxScJ9lPL6DodBnrRH9Lp0aPriUkKWhKrSYnGAAaq9jFFvK4xDTHBEixJzlU6aCrDzxD7n7w6-6DDk3ZaZDmNl57okAeQEXU20Qs_lJJOGZpJ/s400/JESUS.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Baixei dia desses uma caixa sobre o poder do pensamento negativo. ( The Power of Negative Thinking, Jesus And Mary Chain, Rhyno, 2008 ), e comecei a pensar besteira. Lembrei de quando, lá nos anos 80, buscava qualquer coisa escrita sobre rock que pudesse me cair nas mãos. Havia algumas publicações periódicas, como a Roll, a Som Três, outras nem tanto, como a Rock Show, Rock Stars, etc. que me aliviavam a fome de informações, na época tão escassas. Em 85 surge a revista Bizz. Segundo o site da Editora <a href="http://bizz.abril.com.br/">Abril</a>: “Seu projeto editorial inicial foi baseado em pesquisas levantadas junto ao público presente no primeiro Rock in Rio, ocorrido em janeiro daquele ano”. Aí melhorou. Era uma fonte a mais, com uma periodicidade confiável, e que, copiando ou não revistas gringas, traziam uma gama maior de informações, incluindo aí as novíssimas novidades novas do império e da ilha, principalmente. Curioso, sempre fui. A fome se juntou à vontade de comer e o fast food estava logo ali na banca da esquina. Caí matando que nem um morta-fome, baby. Mas daí, começaram alguns “problemas”.<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Eu tinha 16 pra 17 anos e a Bizz, a partir do sétimo número, lembro bem, começou a se tornar a única, para mim ao menos, fonte daquelas novidades. Podia nem ser tão boa, mas ruim não era, podia nem fazer bem, mas mal não fazia, e pelo menos, saciava e atiçava minha curiosidade, ao mesmo tempo. Pois se eu lia sobre, por exemplo, REM, no complemento da refeição principal, e que era o melhor, vinham citações de fantásticas velharias, como The Byrds, Patti Smith, Folk Rock, e coisas recentes como College rádios, bandas “independentes”, “cena alternativa”, por aí... O problema era o seguinte: Existia um “conservadorismo” latente no público roqueiro de então. REM?, Smiths??, Echo and The Bunnymen???, Jesus and Mary WHO THE FUCK???? Que PORRA é essa, Cebola??!! Isso é rock gay!!!??? JURO!!! Rolava isso sim, e tenho testemunhas. Os seguidores do “manual do verdadeiro rock” consideravam essas novidades, a Bizz, a NME, os indies, os college, e tudo o mais um bando de farinhas do mesmo saco de porcarias infiéis que deveriam ser condenados à fogueira inquisitória dos guardiões da PALAVRA. O tempo, sempre ele, cuidou de transformar alguns hypes em clássicos, alguns clássicos em dinossauros, alguns dinossauros em cult, e lixo em gás metano, para reciclagem ou para cá mesmo, em containers entupidos...<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Porque aqui, assim como além mar, impera o lixo. Concordo. Mas de vez em quando surge algo aproveitável. E, menos vezes, mas sempre, surge aquela banda do caralho, que vai fazer você lembrar de que ainda vale a pena deixar a antena ligada. Não deixam algumas pra tentar localizar Ets? Que venham os Ets...<br />O Jesus daí da foto é só pra lembrar: Caixa de b-sides e raridades é pra banda que virou “clássica”, não? Pois é. O Jesus and Mary Chain, em 86, eram hype. Vi na Bizz.<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">Ps. (Isso existe ainda?) – Para os deslumbrados de plantão, jornalistas ou não, que vêm brilhantismo em qualquer porcaria reciclada que empurram guela abaixo hoje em dia e que vivem de babar ovo de hypagens sem sal nem açúcar: Vocês são piores do que os “conservadores”. Esses têm o passado como referência, e ela é muito boa. Vocês não têm nada. Absolutamente, nada.<br /><br />Sergio cebola Martinez </div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-20112384568516418002009-04-28T18:45:00.000-07:002009-05-02T07:06:15.432-07:00Wilco<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLOtjjSMaSgr4WuMkFEUDp18DhHABwKw5kMwaIUGzGDeElrsWYF1OCjgoRNvSkooXx_NKkovq-v8qaJttu7_14ED1iKmfNV6E3SKjZj43QFHqQ7kk9GCGCTsq04hEHoQSQkwzF/s1600-h/wilco.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331223257599661074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 371px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLOtjjSMaSgr4WuMkFEUDp18DhHABwKw5kMwaIUGzGDeElrsWYF1OCjgoRNvSkooXx_NKkovq-v8qaJttu7_14ED1iKmfNV6E3SKjZj43QFHqQ7kk9GCGCTsq04hEHoQSQkwzF/s400/wilco.jpg" border="0" /></a><br /><div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 0, 0);">Superlativos</span>. Quando em postagens diversas nos deparamos com textos que exageram nos adjetivos superlativos, nos elogios grandiloquentes, e às vezes, na pura tietagem explícita, costumamos tentar relativizar um pouco as coisas, pensando algo assim: "pô, o cara é fã, nem deve ser isso tudo não." Bom, eu não perderia meu tempo e minha paciência se não o fosse mesmo, ao postar aqui no meu blog um texto falando sobre uma banda. A não ser que o tema fosse outro que não o puro e simples elogio de um disco especificamente, ou de uma banda, como neste caso. Banda esta que não só admiro, como também considero a melhor banda surgida nos ´90, e ainda a minha predileta em atividade.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="FONT-WEIGHT: bold">Wilco</span>. Em 1996 um amigo de meu irmão Márcio o empresta o cd de estréia de uma banda de folk-rock obscura, da qual nunca havia ouvido sequer falar e que chapei na hora. AM, o disco, era simples, básico, emocional, cru e delicado em medidas quase perfeitas. Must be High, Passenger Side, Cassino Queen, Box Full of Letters...eram ( ei, e são ), grandes canções com um pé ainda no puro country/folk/rock praticado por Jeff Tweedy, Ken Coomer e Max Johnston ( membros desta primeira formação do Wilco ) na seminal Uncle Tuppelo, banda anterior dos três junto com Jay Farrar que foi formar outra banda, a Son Volt...outra história que ainda conto aqui. Porque aqui e agora, o espaço é do Wilco.<br /></div><div style="text-align: justify;">Depois de ouvir trocentas vezes o AM, comecei a buscar na rede informações sobre a banda e eis que me deparo com seu <a href="http://www.wilcoworld.net/">site oficial</a> . Logo de cara, no site, uma imagem do segundo disco recém lançado, e que me fez ficar obcecado pela banda: <strong>Being There</strong>. Álbum duplo, sem enrolação, perfeito do início ao fim...Algo como o Exile on Main Street dos anos 90. Aquele som básico do AM agora se diversificava, incorporando elementos quase díspares como Stones, Neil Young, Beach Boys, Gram Parsons, Beatles, noise, desconstruções ( ouça Misanderstood ), e texturas diversas. Country, folk, rock ´n´ roll, baladas...sem dúvida, um dos melhores, se não o melhor disco daquela década. Foi um dos meus primeiros pedidos gringos via web, numa edição tipo vinil, com capinha dupla...fantástico. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7IIewBe5VWL1VoBwMd7Hl18N9JMLxGlXlMCH0mJYp32Ew0L1HoQxnasw_Wkcb7mhguErywNIyM7plnjME68om8vRcvH5azOz_Dcx15EtPMIeP7MDVRqwmeBPjkq7KqRMS2rmW/s1600-h/being.jpg"></a><br /></div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331222717516016962" style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; width: 400px; height: 341px; " alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvlhtOvu86qqrYuAyBuXJD6y8GkA7SH6rZFXVqDUXasuoW9JstU-80qnNjFYvTDNuOw9El0vmoEPtkWune-HmnWnSOXBM8OElQChC3w69xEK2we2h_NuQ3evZEFSpSzI6FRF10/s400/JEFF+TWEEDY.jpg" border="0" /><div style="text-align: justify;">No terceiro disco, <strong>Summerteeth</strong>, de 99, o Wilco torna-se ao mesmo tempo mais pop e mais sombrio. Aqui, o Big Star passa a ocupar espaço entre as influências mais evidentes da banda. O "power pop" perfeito parece ser a nova meta, mesmo que sem abandonar suas principais raízes, firmemente fincadas no terreno folk-rock dos 60/70. Um disco mais "focado" que o anterior, preferido de muitos fãs e críticos, uma pequena obra-prima dos anos 90 (mais uma, portanto).<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div></div><div style="text-align: justify;">Em 2002, depois de muita confusão (a Warner se recusava à lançar um disco que eles não consideravam comercial o suficiente), sai <strong>Yankee Hotel Foxtrot</strong>, o disco mais "experimental" da banda. Agora, o produtor/guitarrista Jim O´Rourke passa a exercer um papel proeminente na sonoridade da banda. Pitadas de Kraut-Rock, muito noise, climas dissonantes...paredes de guitarras, pode-se dizer que o Wilco aqui se aproxima um pouco do Sonic Youth (cortesia de O´Rourke, que também era colaborador e futuro membro do Sonic Youth). Mas esta aproximação não descaracteriza nem um pouco o som da banda, apenas alarga seu limite, incorporando mais pesadamente um expelimentalismo saudável que já se insinuava desde o Being There. Para os fãs de primeira hora, nunhuma surpresa então. Por sinal, a Warner teve de engolir esse sapo: O disco foi disparado o que melhor vendeu até então, so sendo superado mais tarde pelo Sky Blue Sky. Quem lançou Yankee Hotel Foxtrot foi o selo independente Nonsuch, depois do rompimento do contrato da banda pela Warner. Resultado, como a Nonsuch é distribuído pela Warner, e a Warner teve de pagar pelo rompimento do contrato, torna-se asssim a primeira produtora a pagar duas vezes pelo mesmo disco, parabéns, Warner!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><strong>A Ghost is Born</strong>, de 2004, é um passo além do Yankee..As novidades continuam presentes, so que melhor, mais coesas, mais "orgânicas". Apenas um grande disco, para manter o Wilco na minha top 1 banda em atividade desde o Being There. Nota 10 com louvor, de novo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em Maio de 2007, <strong>Sky Blue Sky</strong> é lançado para tornar-se o mais bem sucedido disco do Wilco em termos comerciais. "Volta às origens", foi a frase mais usada para definir este disco incrível. Concordo, em parte. Realmente, a sonoridade aqui volta a possuir as "cores" folkrock de forma mais destacada, porém, dois fatos: Primeiro, o som se aproxima mais daquele clássico soft-rock típico dos anos 70 do que das raízes presentes em AM e Being There. Segundo, ainda presente as experimentações de guitarras, com o soberbo guitar-man Nels Cline cada vez mais inspirado e presente, absolutamente feliz na escolha de timbres e frases. Aqui, a grande "novidade" fica por conta dessas "viagens" guitarrísticas conduzidas por Cline e Jeff Tweedy, quase emulando o estilo e bom gosto de outroa dupla fantástica: Tom Verlaine/Richard Lloyd. Sim! isso mesmo!! O Television aqui é uma forte e boa influência, especialmente nas guitarras, por sobre as bases e melodias Neil Young/Eagles do álbum. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Antes de Sky Blue Sky, <strong>Kicking Television</strong> (opa! dica?), ao vivo em Chicago, mostra a banda ao vivo em um duplo cd estupendo, certamente um dos melhores live álbuns ever, de uma das melhores (se não A melhor) banda ao vivo da atualidade...Quem viu seus shows aqui no Brasil pode atestar o fato. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No final de Junho deste ano será lançado <a href="http://www.rollingstone.com/blogs/smokingsection/2009/02/the-ss-gets-the-first-listen-t.php"><strong>Wilco (The Album),</strong> </a>novo capítulo desta ja clássica jornada, com mais 11 canções que esperamos façam jus à melhor banda surgida nos anos 90, até hoje!</div><div style="text-align: justify;">Temos que abrir um parêntesis aqui para falar do projeto <strong>Mermaid Avenue, vols 1 e 2</strong>, lançados em parceria com o bardo folk inglês Billy Bragg, onde eles musicaram poemas de Woodie Guthrie em um trabalho fantástico de leitura musical! Obrigatórios também.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sergio Martinez<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div></div></div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-63749534580805515632009-04-14T18:11:00.000-07:002009-04-15T08:45:32.656-07:00Prefab Sprout - Steve McQueen<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv6hvqOBkvzQka7XOunobwcHWmMmWrvaEXUNSFr5n1tZti17kvxy4m_dXIA90NtL3B1G5bRg130ZI2ezFtW2TLgJFjCZZviW-iTvP9uYJ6OhJYKOK_yXNwHPXTNYEG9lgwtblA/s1600-h/PREFAB+SPROUT+(+steve+mcqueen+)+DELANTERA.jpg"><br /><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 394px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv6hvqOBkvzQka7XOunobwcHWmMmWrvaEXUNSFr5n1tZti17kvxy4m_dXIA90NtL3B1G5bRg130ZI2ezFtW2TLgJFjCZZviW-iTvP9uYJ6OhJYKOK_yXNwHPXTNYEG9lgwtblA/s400/PREFAB+SPROUT+(+steve+mcqueen+)+DELANTERA.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324750830715050946" /></a><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); text-decoration: underline;"><br /></span><div>Belíssima banda esquecida no vitral de estilos dos anos 80. Pop, sofisticada, melodiosa, elegante e com pitadas de jazz, costumavam comparar seu mentor, Paddy McAloon à mestres como Elvis Costelo, Paul McCArtney, Cole Porter, George Gershwin, Burt Bacharch, entre outros. <div><br /></div><div>Tudo isso e mais. No seu clássico segundo album, Steve McQueen ( ou Two Wheels Good, na edição americana, por motivos de direitos sobre o nome do ator, que, por sinal, é também um favorito particular ),de 85, Thomas Dolby, mago de estúdio, encontra a mistura perfeita, exata, que possibilitou transformar as belíssimas canções de McAloon em belíssimas canções de sempre do Prefab Sprout. Guitarras sutis, letras instigantes ( para muitos críticos, e para o próprio Paddy, melhores do que a "concorrencia", leia-se, Morrisey e afins! ), teclados traçando cores e climas complementares numa tapeçaria rica, densa e, mesmo assim, leve, climática. </div><div><br /></div><div>Mais próximo daqueles <span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">songwriters</span> clássicos já citados do que da idéia do ídolo rock star ( ou pop star, o que seja ) Paddy McAloon forjou, ao lado de Thomas Dolby ( o Brian Eno destes Roxys de Newcastle, se é que vocês me entendem ), um som único, </div><div>bastante pessoal e, ao mesmo tempo, pop, totalmente pop. </div><div><br /></div><div>Ouçam aí, Steve McQueen! Talvez o Pet Sounds daqueles estranhos anos. Talvez apenas uma banda pop estilosa e pretensiosa com arroubos de genialidade. Talvez nada disso. Mas que prazer em ouvir de novo esta pequena e brilhante coleção de doces e inesquecíveis canções: Faron Young e seu schizo-country, Bonny e aquela levada fantástica e simples de violão, pontuada por teclados etéreos, um solo de guitarra jazzy de fazer chorar ( talvez minha predileta, se me permitem )...When Love Breaks Down, que balada senhores, que classe e beleza, Moving the River, e sua melodia absolutamente brilhante, percussões e guitarras dialogando sem atrito...Bom, vão ouvir, não vou estragar o prazer da vossa surpresa e descoberta. Se façam um favor e ouçam. </div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiGWQ4cky4cs0O41NISUujiB4anREEOBBhZgNjhkSNHy4eGnFz8vX9NX2QeaGMw2ZOChRk-zyGhKRrJ0n40vCsj0w_d3zEL29FTPhk_jONKOMvHOqH6GwRIUaYSWzGmpg6-Kx3/s400/prefab.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 311px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324728179766429746" /></div><div>Se não quiserem apenas "baixar", recomendo uma excelente edição dupla da Legacy, de 2007, remasterizada pelo próprio Thomas Dolby. O segundo disco tras oito destas gemas em versão acústica, por Paddy McAloon, gravadas no verão( deles la) de 2006, especialmente para esta edição. </div><div><br /></div><div>Bye, até mais.</div><div><br /></div><div>Sergio Martinez</div><div><br /></div><div>Segue a letra de minha canção favorita do disco:</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Bonny</span></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Verdana;font-size:13px;">I spend the days with my vanity<br /><br />I'm lost in heaven and I'm lost to earth<br />Didn't give you minutes not even moments<br />All my life in a tower of foil<br />Shaded feelings, don't believe you<br /><br />When you were there before my eyes<br />No one planned it took it for granted<br /><br />I count the hours since you slipped away<br />I count the hours that I lie awake<br />I count the minutes and the seconds too<br />All I stole and I took from you<br />But Bonny don't live at home, he don't live at home<br />Words don't hold you, broken soldiers<br /><br />I count the hours since you slipped away<br />I count the hours that I lie awake<br />I count the minutes and the seconds too<br />All I stole and I took from you<br />But Bonny don't live at home, he don't live at home<br />Words don't hold you, broken soldiers<br /><br />All my silence and my strained respect<br />Missed chances and the same regrets<br />Kiss the thief and you save the rest<br />All my insights from retrospect<br />But Bonny's not coming home, he don't live at home<br />Save your speeches, flowers are for funerals </span><br /></div></div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-81870231321627262142009-04-14T17:46:00.000-07:002009-04-14T17:54:10.918-07:00à espera do doutor!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCIT8hCEk_ajv-kIbK8T56763f3RLpYfrB3cGzcGk_S1nkS9lhZXUttqeXPka6V7R00DyJkq_M4nrRIy8kLUfu04PoLPiV5zRbCNZfwiEbKDv42jgzdm8CrxzPTtmbeRwwJR-s/s1600-h/drfeelgood.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCIT8hCEk_ajv-kIbK8T56763f3RLpYfrB3cGzcGk_S1nkS9lhZXUttqeXPka6V7R00DyJkq_M4nrRIy8kLUfu04PoLPiV5zRbCNZfwiEbKDv42jgzdm8CrxzPTtmbeRwwJR-s/s400/drfeelgood.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324713626520643842" /></a><div>Só esperando. A vida pode ser boa às vezes.</div><div>c.</div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-39822280551682507462009-01-24T06:15:00.000-08:002009-01-24T06:40:06.981-08:00Sortudos somos nós, sem Brian Wilson somos não<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1fdhFa2Jy_fAT38-Op9GEL0O6DFjbD4at44Ag9-N4dS0yAVqkjb6_LkpLLlMRj2tkQImTKzyM5RAW4PAGj1lTZVP6w4mvjaEANAOC8SRPW3DMpHs-x_Tbi7LkpH5OuAx9qQS5/s1600-h/2778374358_0914c0326b.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5294864164059576930" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1fdhFa2Jy_fAT38-Op9GEL0O6DFjbD4at44Ag9-N4dS0yAVqkjb6_LkpLLlMRj2tkQImTKzyM5RAW4PAGj1lTZVP6w4mvjaEANAOC8SRPW3DMpHs-x_Tbi7LkpH5OuAx9qQS5/s400/2778374358_0914c0326b.jpg" border="0" /></a><br /><div>Já que não vou fazer lista de melhores do ano, segue O melhor do ano. Por que? :</div><div></div><div>1 - Porque é conceitual. Álbum conceitual...Álbum, certo, garotos!?</div><div></div><div>2 - Porque é de Brian Wilson. Ele é velho, logo, ultrapassado...por quem, garotos?!</div><div></div><div>3 - Soa velho e sem tempo. Seria atemporal a palavra?!</div><div></div><div>4 - Hey hey, isso não é um hype??!</div><div></div><div>5 - As melodias, estúpido, são as melodias!!</div><div></div><div>6 - E os arranjos arrasadores;</div><div></div><div>7 - A sonoridade "iluminada".</div><div></div><div>8 - Honestidade; Sinceridade; Ambição; Desejo e destino.</div><div></div><div>9 - By</div><div></div><div>Sergio Martinez</div><div></div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-55703157618877241802008-09-11T08:55:00.000-07:002008-09-11T08:59:22.072-07:00"The man in black fled across the desert, and the gunslinger followed"<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihGnkbL2_d4AG0ZExC-b_ivXTXDM1lefxJKcuEAvwx3C7p5X8lYT1dWM7xZERE5uucT4bkNXEo6j_b19IhICCnzi5nuKa5rm0p4C-8y6BCPMPnLFbq3vs5h-WB5Qf0ledIY-4B/s1600-h/dark-tower-gunslinger.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihGnkbL2_d4AG0ZExC-b_ivXTXDM1lefxJKcuEAvwx3C7p5X8lYT1dWM7xZERE5uucT4bkNXEo6j_b19IhICCnzi5nuKa5rm0p4C-8y6BCPMPnLFbq3vs5h-WB5Qf0ledIY-4B/s400/dark-tower-gunslinger.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5244793029583161970" /></a>The Dark Tower, Stephen King. Só quero ainda estar vivo pra assistir o ( os?? ) filme ( S?). Os sete ( !!! ) livros já foram.<div>Sergio Cebola Martinez</div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-82467553472245978912008-08-28T16:57:00.000-07:002008-08-31T06:27:42.906-07:00Bom te ver de novo!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJIYe3S5B-FNTA08Sj9yU7y8bdLOLmxgTbWCzHxl_uVAo9zgox3gCnAsIdzo1iYVyO4tS0GRK0GK03t9He63aTf4YtW-FmbcCT_FQOmGWan5Rv6ZtYcMJqvfYUhNQZw38oi5Xe/s1600-h/the_black_crowes_-_warpaint_-_2008-frontal.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5239724311785283762" style="FLOAT: right; MARGIN: 0pt 0pt 10px 10px; CURSOR: pointer" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJIYe3S5B-FNTA08Sj9yU7y8bdLOLmxgTbWCzHxl_uVAo9zgox3gCnAsIdzo1iYVyO4tS0GRK0GK03t9He63aTf4YtW-FmbcCT_FQOmGWan5Rv6ZtYcMJqvfYUhNQZw38oi5Xe/s400/the_black_crowes_-_warpaint_-_2008-frontal.jpg" border="0" /></a>HEY hey, My my!! É bom quando voltamos pra casa às vezes, não?<br /><br />Quando depois de vagar às cegas por sombras e claridades cegantes e estórias estranhas de sons estranhos em estranhas circunstâncias.<br /><br />De repente ( como sempre nessas estórias, né? ) parece que estivemos uns dez anos ( loucos anos ) longe/perto de nada.<br /><br />De repente estamos na beira da estrada de ouro de tolo, cansados e tristes e sem vontade e alguns cigarros e sem muito mais que uma mínima sensação de deslocamento...e solidão.<br /><br />E cai nas suas mãos Warpaint, destes cavalheiros afinados com o mais puro vício em fontes distantes.<br /><br />Não há milhões de informações. Não há busca ao futuro. Há música. e da boa. Sem lenga lenga. Esta bolacha é saborosa. É simples. Um exílio na rua principal. Um canto. Uma casa.<br /><br />É bom quando voltamos pra casa às vezes, não?<br /><br />Valeu pela carona, Corvos!<br /><br />Sergio Cebola Martinezcebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com26tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-3791682426647161502008-06-24T09:36:00.000-07:002008-06-24T10:01:04.055-07:00Ouve aí<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinOxmPPydK7253MNMx-_JOBfA-O7Q5k_2G7SPHYGqoXbhtLes-p-kiYtbiKOpjPbM9Qp8pecJltpOPefNULFf92M-LekFWSJiSgWYTNLEl5guHwxGgKsVj3-IUz6A8ZZfSvF9l/s1600-h/laughing_stock.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5215489375197601954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinOxmPPydK7253MNMx-_JOBfA-O7Q5k_2G7SPHYGqoXbhtLes-p-kiYtbiKOpjPbM9Qp8pecJltpOPefNULFf92M-LekFWSJiSgWYTNLEl5guHwxGgKsVj3-IUz6A8ZZfSvF9l/s400/laughing_stock.jpg" border="0" /></a><br /><div>"Before you play two notes learn how to play one note - and don't play one note unless you've got a reason to play it." - Mark Hollis (1998) </div><div></div><div>1991. Talk Talk. It´s my life todos se lembram. Laughin Stock, não. Nenhum nicho pra esse aqui. O rótulo só apareceu depois, e pra outros: pós-rock. Mas não é nada disso. É só música. Delicada. Intensa. Fluindo como folhas na brisa do fim da tarde. Assustadora. Bonita. Não ouvida. Obra-prima é como chamam. Pra passear com você conversando com seus sentidos. Ouve aí. </div><div></div><div>Sergio Martinez</div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-82003581474737847542008-04-22T16:31:00.000-07:002008-04-22T16:42:53.952-07:00berlinda e Cascadura<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgFbW185JuMn2-T6Vz2_YmB22MKt69YLcvxH6iVzy9VMWaFqR8gomo2YzHSumIyFx0nKkrgKb0FF6uacuEawFiUQybJ0QLqLdA2Gfou3IvrRf_4McJFvFOz84URdiJnMAHzW9u/s1600-h/cartazfinal.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5192217064619045794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgFbW185JuMn2-T6Vz2_YmB22MKt69YLcvxH6iVzy9VMWaFqR8gomo2YzHSumIyFx0nKkrgKb0FF6uacuEawFiUQybJ0QLqLdA2Gfou3IvrRf_4McJFvFOz84URdiJnMAHzW9u/s400/cartazfinal.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div>Esse post é em causa própria. Festa de lançamento de Mar de Calma e aniversário do Cascadura, 16 aninhos de labuta no rock, é pouco? Ainda tem três djs de lambuja. </div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitE61p2uuCzLPixuEu23Ejg_6A67-3Zq8RqTlSv3YhA-GLcveeL2_A4zy2cjxbUtNPtm60zXUvWaGlhUoP4FM-avnEsSV63-Wv3UChY2Iow42mBCsaKMGpcMs7Qun2kMP-pv18/s1600-h/capa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5192218928634852274" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitE61p2uuCzLPixuEu23Ejg_6A67-3Zq8RqTlSv3YhA-GLcveeL2_A4zy2cjxbUtNPtm60zXUvWaGlhUoP4FM-avnEsSV63-Wv3UChY2Iow42mBCsaKMGpcMs7Qun2kMP-pv18/s400/capa.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div>Ouça Mar de Calma: <a href="http://www.myspace.com/berlindamardecalma">www.myspace.com/berlindamardecalma</a></div></div><div><br /><div></div></div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-38656135663202368512008-04-08T13:51:00.000-07:002008-06-25T07:16:37.385-07:00Shine A Light, Mr. Scorcese, Shine a Light!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZaBxK9xRLLCIcrkLzn2xuYmR9PRhyphenhyphenB9RK2PYXQVhP6KkaDVGf0nzOVf09-3accfb_O4SMJJLB9JbSmvN-5K4QzkfedGhMj1bWe5CTdixA5fslGB4ShuW0dVhPmgnHwhR2kBTF/s1600-h/shine+principal.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186981659239418546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZaBxK9xRLLCIcrkLzn2xuYmR9PRhyphenhyphenB9RK2PYXQVhP6KkaDVGf0nzOVf09-3accfb_O4SMJJLB9JbSmvN-5K4QzkfedGhMj1bWe5CTdixA5fslGB4ShuW0dVhPmgnHwhR2kBTF/s400/shine+principal.jpg" border="0" /></a><br /><br />Martin Scorcese tinha a intenção de mostrar a banda para as novas gerações. Definitivamente, ele conseguiu. Não apenas um show filmado. Isso todos já viram. Quem já assistiu Gimme Shelter, fantástico documentário da turnê de 1969 ou qualquer dos shows dos Stones por essas e outras paragens já tinha visto isso. Scorcese foi além. Bem mais. Shine a Light é, como diz seu título, uma luz brilhante na filmografia de seu diretor, e na dos Rolling Stones também.<br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKobspUf9h5HtDMzq_gnh4ebPv2cd05TglLYm44fZf3aB-pJ1Qcm6enJCf2s578V25GppQ8OJQ-0qDygwWPRmK4KWvf2PS3mX_lVGYqVI5tZL0Xy9IpP-bU8Gq_yxgDYRuYX1n/s1600-h/shine.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5187026653316811458" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKobspUf9h5HtDMzq_gnh4ebPv2cd05TglLYm44fZf3aB-pJ1Qcm6enJCf2s578V25GppQ8OJQ-0qDygwWPRmK4KWvf2PS3mX_lVGYqVI5tZL0Xy9IpP-bU8Gq_yxgDYRuYX1n/s400/shine.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Como se filmado de dentro do palco, os espectadores se sentem “cercados” pela banda em um show daqueles de se imaginar em um evento único. Dizer que a banda está afiada é chover no lago das obviedades. Dizer que o filme é um novo “olhar” sobre um show de rock é pretensioso e, ao mesmo tempo, café pequeno diante de um detalhe soberbo: O Som! Ou a forma como ele foi tratado. Quando uma das dezesseis (!) câmeras capta mr. Richards descendo a mão direita nas seis cordas, o som da sua guitarra assume repentinemente o primeiro plano, esmiuçando em detalhes séculos de discussões teóricas a cerca do que seja técnica soberba ou feeling de gênios. Ronnie e Keith protagonizam tal duelo de riffs e frases, com suas guitarras assumindo este primeiro plano sonoro todas as vezes em que são filmadas, que acabamos percebendo finalmente como uma intenção, aquela de Scorcese, sai do âmbito da mera retórica populista e adentra um quase didatismo musical, longe de pedante, porém exato e, vamos lá, divertidíssimo.<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5187026984029293266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivII2ot1xCzLrXEk9zo9YbX9hZtS_9JWNG5agsNxGjppv-F9O0KO1V2H_FcU14iNPND84J_QsqY1vbU2p2gQRpRGGQV6dAoOelwmlbdeovA9tegZFpJFulZJPspktq9aSvzNN7/s400/shine+2.jpg" border="0" /><br /><br />Os Stones são a maior banda de garagem do mundo. Quando escutamos Satisfaction, no fim, percebe-se por que só eles a tocam de forma a, ainda, empolgar. São sujos, erram as vezes ( né Mr. Keith? ), escolhem os timbres certos, arriscam ainda ( She Was Hot?? que beleza ficou! ). E executam versões descaralhantes de canções semi-obscuras: Far Way Eyes, e até mesmo, Some Girls, para mim, o momento ápice do show, com Mick Jagger assumindo uma terceira guitarra escandalosa de suja e metendo aquela parede honky_tonky peito a dentro de forma que só eles fazem. Sobre este senhor, nada a declarar. Jagger continua sendo Jagger. Perfeccionista, exagerado, cantando de forma bluesy como quase ninguém hoje em dia, definitivamente, dominando a sua arena.<br /><br />As participações? Jack White rindo de nervoso em Lovin´ Cup, Buddy Guy arrombando tudo e ainda ganhando uma guitarra de presente de Keith Richards e, pasmem, em Live With Me, até dona Cristina Aguilera não comprometeu. Também, com essa música, só se fizesse muita merda mesmo.<br /><br />Scorcese exagerou. As câmaras aparecem o tempo todo. O seu nervosismo não parece fake mesmo. Há muito tempo espero algo assim. Mesmo sem saber. Um documentário musical sobre uma banda de rock em que um dos protagonistas é simplesmente O Som! Que coisa óbvia, não? O fogo cruzado de riffs das duas guitarras assumindo repentinamente o primeiro plano é, repito, o ponto alto deste filme.<br /><br />Eu pretendo aproveitar as quartas de promoção pra rever algumas vezes ( certo, sou doente mesmo ), vamos lá?<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5187027284677004002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis9zkGe9WWpW7oN8g8WGEn8IdmOLRAQHDgRMlBjEhtNN_6Xx786c03fyBbKAIBLBAP59AtcBuNyKsiNK7FaRrZEFfpOc8lJFs_sg6Nu8yDAJxE5Pwqoszj0UBqvi5_If47WG3h/s400/shine+3.jpg" border="0" /> Ah sim! Sobre a idade ou relevância dos caras? Por favor, não me faça rir.<br /><br />Sergio <em>Cebola</em> Martinezcebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-55344934906511172742008-03-06T15:26:00.000-08:002008-03-06T16:09:22.004-08:00Fatalidade Embriagada e Mágica<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzC-GrY9YehnAhmWtFYLm6lSh8_iJc8NHwyJ5SEwu6zVh4-ccPZlOHNx9OeIioCH5wJDIxjnegxajSVfR-Ljk8FMAcguKxLDNt6ZZBoCQcJPjd_AjzPKaR1_RrimVXJjIpWzLx/s1600-h/capa_EP.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzC-GrY9YehnAhmWtFYLm6lSh8_iJc8NHwyJ5SEwu6zVh4-ccPZlOHNx9OeIioCH5wJDIxjnegxajSVfR-Ljk8FMAcguKxLDNt6ZZBoCQcJPjd_AjzPKaR1_RrimVXJjIpWzLx/s400/capa_EP.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5174784804785226930" border="0" /></a><br /><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">O primeiro acorde da primeira canção deste cd da Theatro de Séraphin ( a primeira gravação sem a guitarra do atual Cascadura, Candido Sotto na formação ) soa, e ali aparece condensado em segundos todo o universo árido, sombrio e pessoal da pós-psicodelia-punk ( é possível isso aí? ) banda de senhores Artur ( voz e guitarra ), Marcos ( baixo e Voz ), Dantas ( Bateria ) e César Vieira ( guitarras ). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Camadas e mais camadas de guitarras climáticas, naquela linha Will Seargent/John Squire/Johnny Marr do indie/guitarhero soteropolitano ( PORRA! ) Cesar, resgatado do limbo para substituir aquele que alguns achavam insubstituível. A personalidade de Vieira está ali, em cada bit da gravação, resgatando aquela sonoridade oitentista inerente à banda e arrastando-a um pouco ( mas só um pouco ) para as proximidades do guitar/indie/pop dos 90. As guitarras negociam e/ou pontuam espaços com as letras “navalha afiada” de Artur Ribeiro e Marcos Rodrigues, o Yin e o Yang, claro/escuro do teatro de sombras <i>seraphínico</i>. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Não é um disco “fácil”. Seu clima meio desértico, lento, sufocante, pode a princípio até assustar almas desavisadas. Mas sua beleza reside exatamente no desafio da aposta cega. Não há concessão, não há dúvida. “Tristeza” é exatamente o que ameaça ser. Angústia e esperança, dor e busca. “Doralice” não é colorida com compreensão ( Escute: Quando Artur canta “Ela abre a janela/Mas Doralice não sabe voar”, eu não percebo nem uma gota de compaixão pelo seu destino. Antes sarcasmo, ironia e até um uma certo humor negro, mas nunca um lamento, não seria isso, garotos? É minha opinião, de qualquer maneira). E assim por diante. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Uma grande estréia, em um Ep com seis grandes drops de agonia sônica. Parabéns, caras!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;">Sérgio Martinez</div> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-51358149767391535192008-01-15T16:40:00.000-08:002008-01-15T16:41:32.184-08:00berlinda e Koyotes dia 19, 19 horas.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjANpOXf1FfUfNEOTr9ywiPNz9A5K4In7YtYlikYAsOT1VnqFtstKibh-wtkfrRDRVDwMO1TVOzkiP1YPmnDpK0j7CxTMfjzfRPoFDOhbYPwbj15JetZXkjS84-IycvOSVIR9yH/s1600-h/CARATAZ-SHOW-19-JAN.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5155867997239396674" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjANpOXf1FfUfNEOTr9ywiPNz9A5K4In7YtYlikYAsOT1VnqFtstKibh-wtkfrRDRVDwMO1TVOzkiP1YPmnDpK0j7CxTMfjzfRPoFDOhbYPwbj15JetZXkjS84-IycvOSVIR9yH/s400/CARATAZ-SHOW-19-JAN.jpg" border="0" /></a><br /><div></div>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-78382983184935689382008-01-04T07:12:00.000-08:002008-01-04T07:17:58.576-08:00A gente se vê<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxRrLS_bphtCc4fY2jHfmhgmX6RSBMgWMV1IIvmRiYM76UJopftZItVnj4RkC1fIJ-oRO3R_U5diEMjyzaqbE1RlHAJAQtcqNnVqQQLP_sfmnop6ouIuq143Q_-EblCXPjGzOU/s1600-h/1251264708.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5151639692130797858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxRrLS_bphtCc4fY2jHfmhgmX6RSBMgWMV1IIvmRiYM76UJopftZItVnj4RkC1fIJ-oRO3R_U5diEMjyzaqbE1RlHAJAQtcqNnVqQQLP_sfmnop6ouIuq143Q_-EblCXPjGzOU/s400/1251264708.jpg" border="0" /></a><br />Ouçam The Byrds. Tudo. E feliz 2008. Até.<br /><br />Sergio <em>Cebola</em> Martinezcebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29708000.post-20202749819219953582007-12-04T12:56:00.000-08:002007-12-04T13:10:49.375-08:00Mar de calma<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht58PxXGdY8bA1KGTEHR0uBlL65pQyCeiy5uI3L0gziIb_On8akLiJAXMVB__v1I4lnbgSglqJqgedQchpvPlZtrbEV-S6QK6MRv9Bef85wEj3uBvjpd-6bkCGKXkwvfg4wGTu/s1600-h/capa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5140225125839444050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht58PxXGdY8bA1KGTEHR0uBlL65pQyCeiy5uI3L0gziIb_On8akLiJAXMVB__v1I4lnbgSglqJqgedQchpvPlZtrbEV-S6QK6MRv9Bef85wEj3uBvjpd-6bkCGKXkwvfg4wGTu/s400/capa.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><p align="justify">Uma breve pausa nas nossas postagens genéricas para um reclame comercial. Pra quem não sabe, essa aí é a capa do cd de estréia ( 4 músicas ) da banda da qual faço parte como baixista. As canções estão disponíveis em <a href="http://www.tramavirtual.com.br/berlinda">www.tramavirtual.com.br/berlinda</a> . O cd em formato tradicional estará disponível já a partir do próximo fim de semana no Boom Bahia Music Fest, festival em que tocaremos no seu segundo dia, Domingo, dia 09, provavelmente às 14:00, aproximadamente. Compareçam desde o Sábado e não se arrependerão. É grátis! Para informações detalhadas acessem: <a href="http://www.boombahia.com.br/">www.boombahia.com.br</a> . Visitem o clashcityrockers ( <a href="http://www.clashcityrockers.blogspot.com/">www.clashcityrockers.blogspot.com</a> ) e leiam a primeira resenha do disquinho, por Marcos Rodrigues, da "band of brothers", Theatro de Séraphin, que, por sinal, tá com seu cd de estréia na boca do forno também. Para notícias atualizadas da Berlinda: <a href="http://www.fotolog.com/bandaberlinda">www.fotolog.com/bandaberlinda</a>. Em breve, estaremos também no Myspace. </p><p align="justify">Logo mais, retomamos em definitivo as postagens normais do seu blog favorito, prometendo desde já, atualizações beeem mais frequentes ( Falou, André? ). </p><p align="justify">Beijitos </p><p align="justify">Cebola</p>cebolahttp://www.blogger.com/profile/07075368252012849293noreply@blogger.com4