
De certa forma, nada de inteiramente novo, conceitualmente falando, é claro. Melodias sixties, na melhor tradição Beach Boys ( primeira fase: Pré-Pet Sounds ), produção estilo Phil "Wall of sound" Spector, letras sobre sexo, drogas, depressão, coisas nossas de cada dia. A bateria toscamente minimal de Bobby Gillespie ( que só tocou este disco ), e o baixo qualquer nota de Douglas Hart, seguram o diferencial: Um tornado sônico furioso ( e às vezes doce - psico-doce, é claro ) de guitarras à beira do insurpotável, estorando os VU´s pro inferno, na cola da outra banda pilar do JAMC, o Velvet Underground. Jim e William Reid, dois bebuns escoceses não perdoavam suas canções. E se auto-definiam melhor do que qualquer um: Psychocandy ou Barbed Wire Kisses ( título de coletânea lançada anos depois ), não são grandes definições em si mesmas? Por aí. São dois lados de uma personalidade "esquizofrênica" fundindo-se e criando uma terceira, agoniada, chapada, doce ( lá vamos nós de novo ) e poderosa. Esse disco é tipo ame-o ou esqueça-o, não rola meio termo nem a pau. E se está aqui no meu blog, você já sabe de que lado eu estou.

7 comments:
faltou texto...
disseca melhor esse discaço ai, cara. faz tipo um faixa-a-faixa.
boa escolha dos anos 80.
grande banda, grande disco. e vc tem um bom poder de síntese, sir cebola.
Ainda sou mais o Darklands, para mim, o disco definitivo da banda. Mas com certeza, o Psychocandy foi o disco que melhor sintetizou sua proposta original.
...deixe-o!!!
gentes,
lá no bbb uma nota sobre o encontro da educadora com a produção musical baiana de ontem e segue uma agendaça. fim de semana quente!
http://burnbahiaburn.blogspot.com
Um dos meus favoritos. Hoje e quando o conheci (nos 80´s).
Yarilda, em relação aos '80s, concordo contigo... Tenho-o e Amo-o!
Márciorocks.
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